terça-feira, 27 de setembro de 2011

Minhas Aulas

Para quem tiver interesse, seguem as academias, os dias e os horários das minhas aulas:

Academia Magrela

Segunda: Das 20h às 21h30
Sexta: Das 16h às 17h30

Academia Baila Comigo
Terça: Das 20h30 às 22h
Sábado: Das 15h30 às 17h

Stúdio Livre
Quarta: Das 19h às 21h
Sábado: Das 10h às 14h30

Todas as turmas são dividas em iniciante, intermediária e avançada, também ministrando aulas particulares em sua casa. Escolha a sua!!! Para maiores informações, entre em contato pelo email: khira_rus@yahoo.com.br ou pelo (11) 8893-6524.

A Dança das Almas

Como eu havia prometido, está aqui para o deleite de vocês, a oração de Santo Agostinho:

Louvada seja a dança,
Ela libera o homem
Do peso das coisas materiais,
Para formar a sociedade.
Louvada seja a dança,
Que exige tudo e fortalece
A saúde, uma mente serena
E uma alma encantada.
A dança significa transformar
O espaço, o tempo e o homem.
Que sempre corre perigo
De perder-se ou somente cérebro,
Ou só vontade ou só sentimento.
A dança porém exige
O ser humano inteiro,
Ancorado no seu centro,
E que não conhece a vontade
De dominar gente e coisas,
E que não sente a obsessão
De estar perdido no seu ego.
A dança exige o homem livre e aberto
Vibrando na harmonia de todas as forças.
Ó homem, ó mulher aprenda dançar
Senão os anjos no céu
Não saberão o que fazer contigo.

Augustinus (Santo Agostinho), 354 – 430 d.C

Instrumentos Musicais Árabes

Dentro de uma infinidade de instrumentos musicais árabes, os mais conhecidos são:











Derback: instrumento mais conhecido nas culturas orientais e o mais usado dentro da música.


Duff: conhecido no ocidente como pandeiro e é apresentado em diversos tamanhos com sons distintos.


Acordeom: instrumento conhecido por diversos povos em todo o mundo.


Cítara: instrumento de cordas, o qual geralmente é tocado de forma horizontal, com som suave e agudo, apreciado com grande atenção na Índia.


Alaúde: instrumento também de cordas que lembra um violão confeccionado com a nossa famosa "cabaça" brasileira. Seu som é mais grave do que o da Cítara.










Snujs, Saggats ou Címbalos: também usado por diversas culturas orientais. Seu som lembra o som de sinos ecoando no ar. Encontrado em diversos tamanhos que diferem em sua sonância.


Flauta: instrumento de sopro muito apreciado na música árabe, geralmente usado para introduções musicais.

A Importância da Leitura Musical

Particularmente, uma das primeiras lições que costumo ensinar para as minhas alunas é a importância fundamental de trabalharmos os ouvidos para compreendermos melhor a leitura musical. Estudando não só a música oriental, mas também as ocidentais, nas quais os nossos ouvidos já estão inclinados a estes ritmos. No meu ponto de vista, até mesmo para simplificar o aprendizado da aluna, ensino que uma música para dança do ventre basicamente é composta por: instrumentos musicais, ritmos, frases, tempos e estrofes.

Exemplos:
“Quais os instrumentos que compõe aquela música?”
Acordeom, Derbak, Cítara, Duff, entre outros

“Quais os ritmos que compõe aquela música?”
Said, Malfuf, Samai, Baladi, entre outros

“Quantas frases e de quanto tempo?”
Seis frases de três tempos

E assim por diante.
Todos estes aspectos irão definir qual tipo de seguimento que se dará na música e conseqüentemente também na dança: tradicional, clássica, moderna e folclórica.
Aqui vai para vocês o que encontrei de mais próximo para melhor interpretar os seguimentos da Dança do Ventre:

Dança do ventre Tradicional: Pela lógica a dança tradicional é aquela que é dançada no país que consideramos de origem, por exemplo, o Samba é uma dança tradicional do Brasil. Dança do ventre tradicional é a dança do ventre executada na sua forma mais original, ou seja, é a dança do ventre “pura”, se é que podemos chamar uma dança milenar de pura. Trata-se de uma dança mais descontraída e popular.  A música geralmente é mais homogênea, não contendo tantas variações na contagem de tempo. O traje é o tradicional de duas peças.

Dança do ventre Clássica: Como já sugere o nome possui bases e influencias de movimentos do Ballet clássico como, movimentos de giros, pés em meia-ponta, postura elegante de bailarina, além de braços clássicos bem definidos. Tudo isso associado aos movimentos da dança do ventre é claro! É dançada na música clássica feita por uma orquestra é lógico! Mas não uma música clássica comum, mas sim a música clássica Árabe e oriental. São músicas lindíssimas que possuem muitas variações de ritmos, são bem longas podendo variar de 6 minutos até 13 minutos, possuem introduções instrumentais longas em torno de 1 minuto. A bailarina pode usar o traje de 2 peças ou um vestido se estiverem bem caracterizados para a música. Na maioria das músicas clássicas fica maravilhoso se a bailarina fizer uma entrada com véu.

Dança do ventre moderna: Muitas das músicas de Oum Koulsoum foram regravadas com uma interpretação mais  moderna, além do surgimento de  novos cantores trazendo para a música uma nova roupagem com influências mais populares e ocidentais mas mantendo seus ritmos característicos. Para poder acompanhar a modernidade da música, ao dançar a bailarina deve estar de preferência usando um traje mais moderno assim como a sua interpretação coreográfica. 

Folclore Árabe: As danças folclóricas de origem árabe e oriental são muitas, cada uma com sua história, localização, roupas e artefatos característicos, música e a população que a dançava. Podemos dançá-las de maneira mais fiel possível com todas as características da dança, também podemos dançar traços suaves delas quando aparecem levemente representadas em músicas clássicas e também podemos dar uma interpretação moderna a esses folclores. Esses são alguns exemplos dessas danças: Said (Dança do bastão ou bengala), Baladi, Gawasi, Khaleege, Dabke, Meleah laf, Dança do jarro, Dança das flores, Karcilama, dança Núbia, Fallahi, Haggala Tribal.

Fonte: Blog Alessandra Machado - http://alessandramachado.wordpress.com

Veronica Cabral é bailarina, professora, coreógrafa e percussionista internacional de danças étnicas, com ênfase em dança do ventre e danças folclóricas árabes em Mogi das Cruzes e Alto Tietê.

Queridas Amigas: “The Feeling of Dance”

Gostaria em primeiríssimo lugar, me desculpar pela demora na atualização do nosso blog e frisar mais uma vez, o quanto é bom trocarmos novas informações. Foram tantas emoções nesse último ano, que a falta de tempo me impediu somente de parar, sentar e escrever, pois as idéias e opiniões fervilhavam em minha mente “all the time”. Não sei se com vocês acontecem a mesma coisa. Presumo que sim, pois nós, amantes da arte de dançar não somente a dança do ventre em si, mas todas as danças, seja ela qual for.

Eu estudei e ainda estudo muito, porém sei que ainda tenho muito mais a aprender.
Diante de todas as danças étnicas que estudei, a maioria das informações são muito vagas, aonde até mesmo os estudiosos destas áreas como: arqueólogos, professores, cientistas e até mesmo os coreógrafos, não conseguem se entender sobre datas e até mesmo com opiniões. Mas deixemos as teorias cientificas para eles.

Bom, mas o que realmente eu quero dizer é que dentro de tantas informações dispersas, a única certeza que tenho é que, por mais que sejamos diferentes em tudo: cultura e outras diversas coisas que nos diferem como seres únicos, e mesmo com as particularidades de cada povo, em especial as “danças” independente das etnias, transmitem a mesma mensagem: a alegria da alma. O corpo solto no ar com movimentos precisos e harmoniosos, vibrando na atmosfera da música, exaltando a beleza da vida. Existe um texto lindo e profundo sobre a dança de um grande mestre das artes, Santo Agostinho, que tenho o prazer de disponibilizar nesse post para vocês:

A Mágica

Friso sempre para minhas alunas em dias de apresentação, que o mais importante além da perfeição harmônica coreográfica e a técnica, o fundamental é a alegria, o prazer, o amor pela arte. Esse amor e alegria em palco, faz com que as pessoas, como em um passe de mágica, por meros alguns minutos, se desvinculem de seus problemas cotidianos e simplesmente sonhem, sorriem e se alegrem. E essas pessoas, em agradecimento a tal eufórica sensação, retribuem com os supremos aplausos e estes são a paga mais rica para um artista. “Eis a mágica...”
Queridas, espero que aqui, nesse breve relato, consiga exprimir o meu mais profundo sentimento de amor por essa arte tão diferente e tão similar para todas nós.

Beijinhhos e até a próxima... Verônica Elis Cabral

Veronica Cabral é bailarina, professora, coreógrafa e percussionista internacional de danças étnicas, com ênfase em dança do ventre e danças folclóricas árabes em Mogi das Cruzes e Alto Tietê.

Sobre a Dança do Ventre

Dados verdadeiros e históricos sobre a Dança do Ventre são fragmentários, não há documentação relativamente sobre o trabalho e as atividades ao longo da idade da alfabetização. As teorias atuais sobre a história da Dança do Ventre são uma mistura confusa da extrapolação especulativa e dos preconceitos pessoais, e depois muitas vezes apresentada como fato histórico, há espaço para uma investigação mais rigorosa neste domínio.


Apesar da falta de informação histórica e precisa, alguns pontos estão de comum acordo, a dança do ventre como é conhecida hoje, é muito antiga ela mantinha ligação com a fertilidade e o erotismo, sendo um recurso indispensável nos casamentos em alguns paises do Oriente Médio e é realizada com a finalidade múltipla; como por exemplo de conseguir com que o noivo e a noiva (que podem ter acabado de se conhecerem) de se entrosar melhor com alegria e humor que a dança oferece, trazendo assim a benção da fecundidade ao casal e o entretenimento para os convidados. 


A dança do ventre hoje é diversamente apreciada pela sua arte, etnia, beleza e o erotismo saudável e divertido. O repertório de movimentos da dança é um conglomerado de estilos de várias regiões do Líbano, África do Norte, Egito, Golfo Pérsico e Turquia como resultado do intercambio cultural historicamente através do comércio e do deslocamento das fronteiras nacionais, enquanto no Oriente Médio fazem distinção entre a dança da cidade “(palco de cabaré)” e a dança do campo (interior) a dança folclórica regional, os ocidentais usam o termo genérico de Bellydance a dança do ventre para se referir uma ampla gama de estilos unidos no uso isolado de certos movimentos, o mais importante e abrangente são os isolamentos de quadris, além disso o isolamento do tórax, ombros, cabeça e mãos serpenteando e ondulando o tronco que são encontrados freqüentemente na dança, outra marca incomum é um grau variável do flerte e da faceirice.

Os ritmos e instrumentos utilizados na dança variam de um lugar para o outro muitas das vezes com culturas semelhantes e ritmos em comum apesar das grandes variações regionais, mas independente da cultura todas dão ênfase a percussão. A dança do ventre é conhecida no Oriente como Raks El Sharqui, literalmente dança do oriente ou dança oriental, o termo corrente ocidental pode ser derivado do francês danse du ventre assim chamado pela exposição do diafragma, Raks El Sharqui na sua forma contemporânea são derivadas do baladi egípcio, imfluenciado pelo glamour de hollywood e a formação do balé ocidental por "Merilee Nugent by vênus".


Veronica Cabral é bailarina, professora, coreógrafa e percussionista internacional de danças étnicas, com ênfase em dança do ventre e danças folclóricas árabes em Mogi das Cruzes e Alto Tietê.

Os ritmos são muito importantes!!!

Quando nós dançamos, somos impulsionamos pela música, daí a necessidade de aprendermos a dominar e conhecer os ritmos em questão. No meu ponto de vista sobre a Dança do Ventre, digo que uma de suas belezas é justamente a harmonia entre a bailarina e a música, aonde nós não sabemos se a música sai do instrumento ou exala do corpo da bailarina, porque a perfeição é única: um dos pontos de grande importância em nosso aprendizado.

Costumo a dizer para minhas alunas que a beleza da dança em sí é o improviso, e o nosso extenso repertório de movimentos de nada vale quando o conhecimento das músicas e do ritmo não existe. Quando estudamos alguma música, observamos qual o ritmo de fundo e o seu segmento, quais são os instrumentos utilizados, os tempos que ela tem, as batidas graves e agudas, quantas frases e quantas estrofes; ou seja, a música como um todo. E a partir daí, começa todo o desenvolvimento de uma dança.

Vamos começar a ver a leitura rítmica, a partir de alguns dos ritmos primários:
 

- Baladi em 1 dum;
- Baladi em 2 dum;
- Whad wo noz;
- Malfuf;
- Soud;
- Ayyubi;
- Said;
- Masmud;
- Rush;
- Entre outros;

Por isso mulheres, não se apavorem na época de apresentação, simplesmente estudem a música e depois revejam, limpem e aperfeiçoem os movimentos. Não se esqueçam da expressão do sentimento e da graciosidade da dança. Beijos e "Good Luck"!


Veronica Cabral é bailarina, professora, coreógrafa e percussionista internacional de danças étnicas, com ênfase em dança do ventre e danças folclóricas árabes em Mogi das Cruzes e Alto Tietê.

20 Razões para se praticar a Dança do Ventre

ASPECTOS TERAPÊUTICOS:

- Familiaridade com diferentes estilos musicais e culturais;
- Renovação e aceitação do próprio corpo;
- Satisfação de atingir novos níveis de domínio físico;
- Desenvolvimento da coordenação motora;
- Desenvolvimento da consciência corporal;
- Melhora o eixo de equilíbrio;
- Ressalta a feminilidade;
- Aguça a sensibilidade musical;
- Eleva a auto-estima;
- Desperta a sensualidade saudável e a sensibilidade artística;

ASPECTOS FÍSICOS:

- Tonifica e enrijece a musculatura do abdômen, pernas, braços, costas e glúteos;
- Ativa a circulação sanguínea;
- Trabalha as articulações;
- Melhora o condicionamento físico;
- Proporciona a reeducação postural;
- Aumenta a flexibilidade e a resistência física;
- Auxilia no regulamento dos hormônios do aparelho reprodutor;
- Redução dos sintomas de TPM e das cólicas menstruais;
 
- Promove o relaxamento muscular aliviando tensões;
- Queima calorias e acelera o processo de emagrecimento;


Veronica Cabral é bailarina, professora, coreógrafa e percussionista internacional de danças étnicas, com ênfase em dança do ventre e danças folclóricas árabes em Mogi das Cruzes e Alto Tietê

Dança Havaiana

A Dança Havaiana, conhecida como Hula é passada de geração a geração, que remonta do período histórico Matriarca. Ela é a interpretação de um texto poético, logo o conhecimento do canto, conhecido por mele, é que gera a base para um repertorio rico em movimentos, repleto de significados e variações. No Havaí ela não é só um tipo de dança, mas sim um estilo de vida baseado numa religião ancestral do seu povo, com cantos e variedades de ritmo, rica em acessórios naturais, baseada numa mitologia repleta de lendas, orações e amor à mãe natureza.

Trata- se de uma dança devocional, que assumiu caráter de performance após a ocupação estrangeira do Havaí. Cada movimento faz alusão a um elemento natural, desde uma montanha até as ondas no mar, desde sentimentos como amor e emoções como raiva humana. Assim a dança é para o povo havaiano, uma reflexão da vida. Atualmente na versão para performances em shows, assume conteúdo moderno e estilizado, versão muito utilizada para hotéis e recepções de turistas no país.

Existem três tipos básicos de Hula:

- Hula Kahiko: Antiga e devocional, que por sua vez é subdividida em vários tipos:
- Hula A´auna: Moderna;
- Hula Ku´i: Mesclagem de dois estilos;

A Hula é um texto poético coreografado, mas sua adaptação à realidade de cada região fora de seu país, vai além de seu contexto original. Um “Kumu Hula”, mestre de Hula só pode ser formado no Havaí, no entanto, a dança tem sido difundida no mundo todo por profissionais competentes que empenham seus anos estudando os aspectos da língua nativa, os instrumentos e acessórios empregados, trajes, diferenças culturais entre os halaus, (escolas) estilos e praticas de Hula.
 

Créditos Autorais “Wikipédia”

Veronica Cabral é bailarina, professora, coreógrafa e percussionista internacional de danças étnicas, com ênfase em dança do ventre e danças folclóricas árabes em Mogi das Cruzes e Alto Tietê.

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